C.E. Marechal Zenóbio da Costa
domingo, 9 de novembro de 2014
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Atividade integrada vídeo História das Coisas
Atividade integrada realizada no dia 9 de setembro ( quando não houve a prova para o 2º , 3º e 4º módulo NEJA )
colocamos 8 turmas no auditório: 201, 202, 203, 301, 302, 303, 401 e 402
Professores participantes
Geografia - Lourdes
Biologia - Suely
Língua Portuguesa - Elaine e Adriana
Física - Arildo
Sociologia e Filosofia - Marcelo e Flávia
História - Lázara
o vídeo assistido foi - A História das Coisas -
A retórica do filme aborda os problemas mundiais em relação ao consumismo e ao processo industrial, principalmente os países com maior nível de desenvolvimento econômico e industrial, como os EUA e alguns europeus. Um dos elementos básicos discutidos refere-se aos recursos naturais, sua forma de exploração, mau uso e degradação ambiental.
A sinopse do filme:
“A história das coisas” (The Story of Stuff) é um filme rápido (20 minutos), dinâmico e muito interessante. Trata do complexo sistema que vai da extração, passa pela produção, distribuição, consumo e acaba no tratamento do lixo. Segundo o documentário, esse sistema é muito mal explicado nos livros, que ignoram alguns aspectos importantes, como as pessoas que participam dessa engrenagem e os limites impostos pela natureza, por exemplo.
A partir do filme, é possível compreender a relação estabelecida entre diversos problemas ambientais e sociais e a necessidade urgente de criarmos um mundo sustentável e justo. Como ponto central desse sistema analisado, o coração que o impulsiona, tem-se o consumo, amplamente incentivado após a Segunda Guerra Mundial. No mundo atual, quem não contribui para “a seta dourada do consumo” não tem valor.
Para isso, diversas ações são postas em práticas com vistas à obsolescência (planejada e perceptiva) dos produtos. Nesse ponto, a mídia desempenha papel fundamental, pois bombardeia os telespectadores com anúncios de produtos e serviços, dizendo a eles que tudo está errado (seus cabelos, suas roupas, seus sapatos...) e que precisam consumir, consumir e consumir. Mas o resultado que o consumismo exagerado traz não é mostrado.
A partir do documentário, houveram debates sobre o amplo conteúdo abordado.
Consumismo - Múltiplas linguagens utilizadas -Sustentabilidade
Extração de recursos naturais - Erosão - Produtos químicos tóxicos x saúde
Extração de recursos naturais - Erosão - Produtos químicos tóxicos x saúde
Os alunos interagiram bem no debate, colocando suas dúvidas e pontos de vista em relação aos diversos pontos abordados.
Projeto Trabalho e Consumo
Atividade integrada para as turmas NEJA módulos 3 e 4 realizada no dia 15 de agosto, com os professores :
Lourdes - Geografia
Diogo Física
Marcelo - Sociologia e Filosofia
colaboração especial: Adriana - Língua Portuguesa
Psicologia do Consumo
Ilha das Flores
Palestra André Trigueiro - Repensar o consumo at Tedx Sudeste
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
O que você precisa saber sobre o ENEM
O que é o Sisu
O Sistema
de Seleção Unificada (Sisu) é o sistema informatizado gerenciado pelo
Ministério da Educação (MEC) no qual instituições públicas de ensino
superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional de
Ensino Médio (Enem).
quando
acontece
O
processo seletivo do Sisu é realizado duas vezes ao ano, sempre no
início do semestre letivo. A inscrição é gratuita, em uma única etapa e é feita
pela internet.
como
funciona
A cada
edição, as instituições públicas de ensino superior que optam por participar do
Sisu ofertam vagas em seus cursos. Ao final do período de inscrições, são
selecionados os candidatos mais bem classificados dentro do número de vagas
ofertadas.
O que é o Prouni
É o
programa do Ministério da Educação que concede bolsas de estudo integrais e
parciais de 50% em instituições privadas de educação superior, em cursos de
graduação e sequenciais de formação específica, a estudantes brasileiros sem
diploma de nível superior.
Quem pode
se inscrever às bolsas remanescentes
Pode se
inscrever às bolsas remanescentes do Prouni 2º/2014 o candidato que atenda a
uma das condições a seguir:
- tenha
efetuado inscrição, em todas as suas opções, em cursos com registro de não
formação de turma no processo seletivo do Prouni referente ao segundo semestre
de 2014;
- seja
professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da
educação básica e integrando o quadro de pessoal permanente da instituição
pública, para os cursos com grau de licenciatura destinados à formação do
magistério da educação básica; ou
- tenha
participado do Exame Nacional do Ensino Médio - Enem, a partir da edição de
2010, que tenha obtido, em uma mesma edição do referido exame, média das notas
nas provas igual ou superior a 450 pontos e nota superior a zero na redação.
Para
concorrer às bolsas integrais, o candidato deve ter renda familiar bruta
mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais de
50%, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por
pessoa. Além disso, o candidato deve satisfazer a pelo menos um dos requisitos
abaixo:
- ter
cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em escola da rede
particular na condição de bolsista integral da própria escola;
- ser
pessoa com deficiência; ou
- ser
professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da
educação básica e integrando o quadro de pessoal permanente da instituição
pública e concorrer a bolsas exclusivamente nos cursos de licenciatura. Nesse
caso, não é necessário comprovar renda.
O Enem
O Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado em 1998 com o objetivo de avaliar o
desempenho do estudante ao fim da educação básica, buscando contribuir para a
melhoria da qualidade desse nível de escolaridade.
A partir
de 2009 passou a ser utilizado também como mecanismo de seleção para o ingresso
no ensino superior. Foram implementadas mudanças no Exame que contribuem para a
democratização das oportunidades de acesso às vagas oferecidas por Instituições
Federais de Ensino Superior (IFES), para a mobilidade acadêmica e para induzir
a reestruturação dos currículos do ensino médio.
Respeitando
a autonomia das universidades, a utilização dos resultados do Enem para acesso
ao ensino superior pode ocorrer como fase única de seleção ou combinado com
seus processos seletivos próprios.
O Enem
também é utilizado para o acesso a programas oferecidos pelo Governo Federal,
tais como o Programa Universidade para Todos –
ProUni.
Conteúdo das Provas
O
conteúdo das provas do Enem é definido a partir de matrizes de referência em
quatro áreas do conhecimento:
- Linguagens, códigos e suas tecnologias, que abrange o conteúdo de Língua Portuguesa (Gramática e Interpretação de Texto), Língua Estrangeira Moderna, Literatura, Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação.
- Matemática e suas tecnologias.
- Ciências da Natureza e suas tecnologias, que abrange os conteúdos de Química, Física e Biologia.
- Ciências Humanas e suas tecnologias, que abrange os conteúdos de Geografia, História, Filosofia, Sociologia e conhecimentos gerais.
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
APOSTILA DE EXERCÍCIOS - BRASIL COLÔNIA
Apostila muito boa que encontrei no Blog do prof. Vagner Moraes.
http://www.profvagner.com.br/2014/08/apostila-de-exerciciosv-brasil-colonia.html
http://www.profvagner.com.br/2014/08/apostila-de-exerciciosv-brasil-colonia.html
terça-feira, 30 de setembro de 2014
R´s da Educação Ambiental - LOURDES CORREIA
R´s da
Educação Ambiental
Repensar
Antes de qualquer coisa, analisa calmamente aquilo que você “acha” que precisa. Você verá que nem tudo é realmente necessário e que é possível cortar do dia a dia algumas coisas que hoje parecem fundamentais.
Esse conceito é a base do consumo sustentável e visa fazer com que o consumidor tenha a certeza de estar adquirindo algo não pelo apelo midiático ou por influencias externas, e sim por necessidade.
Recusar
Se você repensou e viu que não precisava compra ou aceitar algum produto, simplesmente recuse. Pode parecer deselegante em um primeiro momento, mas você verá como essa ação simples pode evitar a geração de muito lixo desnecessário no planeta.
Seja parado no trânsito, quando alguém lhe oferece um folheto que você sabe que não é do seu interesse, ou no caixa, quando o balconista lhe entrega um saco plástico para colocar uns poucos produtos, apenas diga que não quer e, claro, agradeça.
Reduzir
Mas se você realmente precisa daquilo, adquira-o da melhor forma possível, ou seja, reduzindo ao máximo o consumo e restringindo-se ao necessário. Assim, quando for comprar alguma coisa, pense em como reduzir a quantidade de lixo que será gerado com aquilo e evite esbanjamentos.
Se você mora sozinho, por exemplo, não precisa comprar uma quantidade grande de comidas perecíveis, já que as chances de elas ficarem ruins e acabarem no lixo são grandes. Ou ainda se for organizar a festinha de aniversário do seu filho e convidou 50 amiguinhos, para que comprar uma embalagem de talheres com 200 unidades?
Reparar
Você comprou e quebrou? Nada de jogar fora. Antes de apelar para o lixo, veja se não é possível reparar o produto. Muitas vezes um conserto sai mais barato que comprar um produto novo e você evita que mais objetos lotem os lixões e aterros da sua cidade.
E essa regrinha não se aplica apenas a coisas quebradas. Você pode aperfeiçoar alguns equipamentos, como computadores, adicionando novas peças e trocando o que já não está tão bom.
Antes de qualquer coisa, analisa calmamente aquilo que você “acha” que precisa. Você verá que nem tudo é realmente necessário e que é possível cortar do dia a dia algumas coisas que hoje parecem fundamentais.
Esse conceito é a base do consumo sustentável e visa fazer com que o consumidor tenha a certeza de estar adquirindo algo não pelo apelo midiático ou por influencias externas, e sim por necessidade.
Recusar
Se você repensou e viu que não precisava compra ou aceitar algum produto, simplesmente recuse. Pode parecer deselegante em um primeiro momento, mas você verá como essa ação simples pode evitar a geração de muito lixo desnecessário no planeta.
Seja parado no trânsito, quando alguém lhe oferece um folheto que você sabe que não é do seu interesse, ou no caixa, quando o balconista lhe entrega um saco plástico para colocar uns poucos produtos, apenas diga que não quer e, claro, agradeça.
Reduzir
Mas se você realmente precisa daquilo, adquira-o da melhor forma possível, ou seja, reduzindo ao máximo o consumo e restringindo-se ao necessário. Assim, quando for comprar alguma coisa, pense em como reduzir a quantidade de lixo que será gerado com aquilo e evite esbanjamentos.
Se você mora sozinho, por exemplo, não precisa comprar uma quantidade grande de comidas perecíveis, já que as chances de elas ficarem ruins e acabarem no lixo são grandes. Ou ainda se for organizar a festinha de aniversário do seu filho e convidou 50 amiguinhos, para que comprar uma embalagem de talheres com 200 unidades?
Reparar
Você comprou e quebrou? Nada de jogar fora. Antes de apelar para o lixo, veja se não é possível reparar o produto. Muitas vezes um conserto sai mais barato que comprar um produto novo e você evita que mais objetos lotem os lixões e aterros da sua cidade.
E essa regrinha não se aplica apenas a coisas quebradas. Você pode aperfeiçoar alguns equipamentos, como computadores, adicionando novas peças e trocando o que já não está tão bom.
Reutilizar
E se não for possível consertar, tente reutilizar. Um objeto pode ganhar funções totalmente diferentes da original e ainda continuar muito eficiente – tudo isso sem causa agressões ao meio ambiente.
Uma garrafa de refrigerante pode virar um vaso para plantas, um pneu velho pode ser transformado na bóia da piscina e uma latinha de alumínio pode ser seu próximo porta-trecos.
Reciclar
Não deu para reutilizar? Então renda-se à reciclagem. Cada material deve ser condicionado em um coletor específico para ser levado para a reciclagem de acordo com sua natureza. Você pode segregar os materiais em qualquer lugar e levá-los diretamente aos centros de reciclagem ou procurar serviços de coleta que passem pela sua casa ou trabalho; é devolver o material usado ao ciclo de produção entregando o à coleta seletiva devidamente limpo.
Lembre-se de seguir as especificações das cores (azul para papel, vermelho para plástico, verde para vidro e amarelo para metal) e procure guardar os objetos limpos e secos nos recipientes.
Reintegrar
Já aquilo que não pode ser reciclado, como restos de alimentos e outros materiais orgânicos, pode ser reintegrado à natureza. Uma composteira orgânica é o melhor instrumento para transformar podas de árvores, cascas de verduras e outros materiais em adubo.
Existem diversos modelos de composteiras e certamente você encontrará uma ideal para sua residência – seja ela uma casa com quintal ou um apartamento. O composto que resultar do processo é um material altamente nutritivo e pode ser utilizado em jardim, hortas e pomares.
Viu só como existem muitos caminhos antes de você jogar algo no lixo? Muitos deles não exigem nenhum esforço, basta fazer uma escolha por uma atitude consciente ou não. Com essas dicas em mente, tente traçar metas para sua vida e comece a agir, de forma mais sustentável.
SUSTENTABILIDADE -
CONCEITOS
Vivemos em um contexto social onde a
educação é uma das mediações mais eficazes na formação ético-ambiental das
atuais e futuras gerações. A educação ambiental é um processo onde os
indivíduos e as sociedades constroem valores éticos para gerar uma qualidade de
vida melhor e manter uma relação mais sustentável entre os espaços sociais e
ambientais.
É
um conceito sistêmico, ou seja, ele correlaciona e integra de forma
organizada os aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da
sociedade. A palavra-chave é continuidade — como essas vertentes podem se
manter em equilíbrio ao longo do tempo.
Quem primeiro usou o termo foi a norueguesa Gro Brundtland, ex-primeira ministra de seu país. Em 1987, como presidente de uma comissão da Organização das Nações Unidas, Gro publicou um livreto chamado Our Common Future, que relacionava meio ambiente com progresso. Nele, escreveu-se pela primeira vez o conceito: "Desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades". Note que interessante: a proposta não era só salvar a Terra cuidando da ecologia, mas suprir todas as necessidades de gerações sem esgotar o planeta. "Nem de longe se está pedindo a interrupção do crescimento econômico", frisou Gro. "O que se reconhece é que os problemas de pobreza e subdesenvolvimento só poderão ser resolvidos se tivermos uma nova era de crescimento sustentável, na qual os países do sul global desempenhem um papel significativo e sejam recompensados por isso com os benefícios equivalentes."
Parece que Gro Brundtland adivinhava a crise recente das economias do norte e já salientava o papel dos países emergentes, como Brasil, China e Índia. Para você, vale lembrar que a sustentabilidade se aplica a qualquer empreendimento humano, de um país a uma família. Toda atividade que envolve e aglutina pessoas tem uma regra clara: para ser sustentável, precisa ser economicamente viável, socialmente justa, culturalmente aceita e ecologicamente correta. O desafio é enorme, envolve várias gerações e, por isso, você precisa estar ligado no tema.
Quem primeiro usou o termo foi a norueguesa Gro Brundtland, ex-primeira ministra de seu país. Em 1987, como presidente de uma comissão da Organização das Nações Unidas, Gro publicou um livreto chamado Our Common Future, que relacionava meio ambiente com progresso. Nele, escreveu-se pela primeira vez o conceito: "Desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades". Note que interessante: a proposta não era só salvar a Terra cuidando da ecologia, mas suprir todas as necessidades de gerações sem esgotar o planeta. "Nem de longe se está pedindo a interrupção do crescimento econômico", frisou Gro. "O que se reconhece é que os problemas de pobreza e subdesenvolvimento só poderão ser resolvidos se tivermos uma nova era de crescimento sustentável, na qual os países do sul global desempenhem um papel significativo e sejam recompensados por isso com os benefícios equivalentes."
Parece que Gro Brundtland adivinhava a crise recente das economias do norte e já salientava o papel dos países emergentes, como Brasil, China e Índia. Para você, vale lembrar que a sustentabilidade se aplica a qualquer empreendimento humano, de um país a uma família. Toda atividade que envolve e aglutina pessoas tem uma regra clara: para ser sustentável, precisa ser economicamente viável, socialmente justa, culturalmente aceita e ecologicamente correta. O desafio é enorme, envolve várias gerações e, por isso, você precisa estar ligado no tema.
O Conceito de Sustentabilidade é complexo, pois atende a um conjunto
de variáveis interdependentes, mas podemos dizer que deve ter a capacidade de
integrar as Questões Sociais, Energéticas, Econômicas e Ambientais.
Com a finalidade de preservar o meio ambiente para não comprometer
os recursos naturais das gerações futuras, foram criados dois programas
nacionais: o Procel (eletricidade) e o Conpet.
• Questão Social: É preciso respeitar o ser humano, para
que este possa respeitar a natureza. E do ponto de vista humano, ele próprio é
a parte mais importante do meio ambiente.
• Questão Energética: Sem energia a economia não se
desenvolve. E se a economia não se desenvolve, as condições de vida das
populações se deterioram.
• Questão Ambiental: Com o meio ambiente degradado, o ser
humano abrevia o seu tempo de vida; a economia não se desenvolve; o futuro fica
insustentável.
O princípio da sustentabilidade aplica-se a um único
empreendimento, a uma pequena comunidade (a exemplo das ecovilas),
até o planeta
inteiro.
Sustentabilidade Ambiental:
Consiste na manutenção das funções e componentes do ecossistema,
de modo sustentável, podendo igualmente designar-se como a capacidade que o
ambiente natural tem de manter as condições de vida para as pessoas e para
outras espécies e a qualidade de vida para as pessoas, tendo em conta a beleza
do ambiente e a sua função como fonte de energias renováveis. Dessa forma, uma
pessoa ou instituição sustentável pode tomar medidas em prol do combate ao
desperdício de água e alimentos, ao desmatamento, às queimadas ou qualquer dano
causado ao meio ambiente, preservação da fauna e da flora mundial, entre
outros.
As iniciativas voltadas para a sustentabilidade estão intimamente
relacionadas com a responsabilidade social das organizações. Além disso, a
ideia de “sustentabilidade” adquire contornos de vantagem competitiva,
permitindo assim a expansão de alguns mercados, como o de energia através do
surgimento das energias renováveis. Através de hábitos simples, é possível usar
os recursos naturais de forma inteligente. Alguns métodos utilizados hoje
promovem a exploração controlada de recursos florestais e do replantio das
árvores derrubadas, criação de Zonas de Proteção Ambiental etc. O uso de
energias limpas e renováveis (como eólica, solar, geotérmica e hidráulica)
também são importantes, já que evitam o consumo excessivo de combustíveis
fósseis e diminuem a emissão de gás carbônico (CO2) na atmosfera.
A reciclagem, método cada vez mais buscado por empresas privadas,
tem como objetivo a separação do lixo por material de fabricação e
reutilizá-los. Dessa forma, reaproveita-se um material específico (como o
papel), reduz-se a quantidade de lixos jogados no solo e também da retirada de
recursos minerais. Hábitos como o uso de um único copo descartável por
indivíduo, por exemplo, evita custos para empresa e evita lixo em excesso.
Sustentabilidade Social:
Refere a um conjunto de ações que visam melhorar a qualidade de
vida da população. Estas ações devem diminuir as desigualdades sociais, ampliar
os direitos e garantir acesso aos serviços (educação e saúde principalmente)
que visam possibilitar as pessoas acesso pleno à cidadania.
A sustentabilidade
social é um dos mais importantes setores para a mudança nos panoramas
da sociedade. O modo de vida pós-capitalista levou não apenas o homem,
mas também o próprio espaço urbano a degradações. A desigualdade social, o uso
excessivo dos recursos naturais por uma parte da população enquanto a outra
cresce desmedidamente são fatores que são extremamente combatidos no âmbito da
sustentabilidade social. Pode-se afirmar que a sociedade obedece a
relações intrínsecas com os outros setores de base da sociedade
(acesso a educação, desenvolvimento das técnicas industriais, econômicas e
financeiras, além dos fatores de ordem político e ambiental) então um primeiro
passo que deve ser tomado para a resolução dos agravantes sociais é justamente
a responsabilidade social e a agregação a sustentabilidade desses setores.
Importância: as ações sustentáveis socialmente não são importantes apenas para as pessoas menos favorecidas. Quando colocadas efetivamente em prática, possuem a capacidade de melhorar a qualidade de vida de toda população. Um exemplo prático é a diminuição da violência proporcionalmente à ampliação do sistema público educacional de qualidade.Vale lembrar que uma população com bom nível cultural e educacional respeita mais o meio ambiente, colaborando desta forma para o desenvolvimento sustentável do planeta.
Importância: as ações sustentáveis socialmente não são importantes apenas para as pessoas menos favorecidas. Quando colocadas efetivamente em prática, possuem a capacidade de melhorar a qualidade de vida de toda população. Um exemplo prático é a diminuição da violência proporcionalmente à ampliação do sistema público educacional de qualidade.Vale lembrar que uma população com bom nível cultural e educacional respeita mais o meio ambiente, colaborando desta forma para o desenvolvimento sustentável do planeta.
Exemplos de ações de sustentabilidade
social:
- Implantação de projetos educativos e
sociais gratuitos, principalmente para pessoas de baixa renda;
- Investimentos em educação pública, visando
à qualidade do ensino;
- Implatação de programas voltados para a
inclusão social, principalmente de pessoas portadoras de necessidades
especiais;
- Qualificação profissional de jovens
através, principalmente, de cursos gratuitos de língua estrangeira, informatica
e etc.;
- Investimentos governamentais em
saneamento básico, garantindo tratamento de esgoto e acesso à água potável para
pessoas que não tem acesso a estes serviços;
- Implantação de projetos que possibilitem
acesso à energia elétrica para pessoas que ainda não possuem este serviço;
- Ampliação do acesso à Internet para
pessoas de baixa renda;
- Ampliação dos meios de participação
democrática na definição de ações que visem melhorar a qualidade de vida das
pessoas. Um bom exemplo desta ação é o orçamento participativo;
- Adoção de sistemas educacionais que
levem informações sobre a importância da preservação ambiental para a
sociedade, relacionando-a com a melhoria da qualidade de vida em seu espaço
geográfico;
- Projetos de qualificação profissional,
principalmente para trabalhadores que se encontram desempregados;
- Orientação aos jovens, através de
programas eficientes, sobre o grave problema das drogas;
- Implantação de programas geradores de
renda para pessoas carentes.
No tocante a aplicação sustentabilidade social pelas empresas, é
possível ressaltar que há crescente investimento das grandes marcas do
mercado, principalmente os órgãos mais ligados as relações
financeiras. Além disso, as indústrias e empresas que vem se envolvendo na sustentabilidade
social (ou responsabilidade social), as indústrias
sustentáveis, tendem a exercer um imprescindível papel para toda a
comunidade. Quando se tomam medidas como investimentos em promoção de trabalhos
e de renda, investimento em projetos de ordens sociais, com saúdes, etc. são
medidas que visam a igualdade entre os cidadãos e os exercícios da cidadania
entre outros ganhos. Muitas empresas tem se empenhado ultimamente para esses
tipos de projeto, uma vez que eles promovem uma excelente imagem da própria
empresa.
A sustentabilidade social visa o bem-estar da sociedade de
hoje e a de amanhã em iguais medidas. Para que ela de fato se
concretize é necessária grande campanha de divulgação, instalada tanto pelas
macroestruturas (setores políticos e básicos) quanto por empresas que visem os
projetos e a aplicação da mesma. A mobilização social
para esse fim também é um fator determinante para a melhora da qualidade de
vida.
Sustentabilidade empresarial
É um conjunto de ações que uma empresa toma, visando o respeito ao
meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da sociedade. Logo, para que uma
empresa seja considerada sustentável ambientalmente e socialmente, ela deve
adotar atitudes éticas, práticas que visem seu crescimento econômico (sem isso
ela não sobrevive) sem agredir o meio ambiente e também colaborar para o
desenvolvimento da sociedade.
Importância da sustentabilidade empresarial
Além de respeitar o meio ambiente, a sustentabilidade empresarial
tem a capacidade de mudar de forma positiva a imagem de uma empresa junto aos
consumidores. Com o aumento dos problemas ambientais gerados pelo crescimento
desordenado nas últimas décadas, os consumidores ficaram mais conscientes da
importância da defesa do meio ambiente. Cada vez mais os consumidores vão
buscar produtos e serviços de empresas sustentáveis.
Vale apena ressaltar que, sustentabilidade empresarial não são
atitudes superficiais que visem o marketing, aproveitando a chamada “onda
ambiental”. As práticas adotadas por uma empresa devem apresentar resultados
práticos e significativos para o meio ambiente e a sociedade como um todo.
Vantagens das práticas empresariais
sustentáveis
- Melhoria da imagem da empresa junto aos
consumidores e comunidade em geral.
- Economia, com redução dos custos de
produção. Isto é obtido, por exemplo, através da reciclagem, reutilização da
água, reaproveitamento de sobras de matéria-prima e medidas de economia de
energia elétrica.
- Melhoria nas condições ambientais do
planeta. Afinal de contas, os empresários possuem filhos e netos que viverão
num mundo futuro melhor ou pior, dependendo do que for feito na atualidade.
- Satisfação dos funcionários e
colaboradores. Em função da consciência ambiental, muitas pessoas tem
satisfação em trabalhar em empresas sustentáveis.
- Valorização das ações em bolsas de
valores. Cada vez mais, investidores tem procurado dar mais atenção para a
compra de ações de empresas sustentáveis socialmente e ambientalmente.
Práticas sustentáveis nas empresas (exemplos):
Práticas sustentáveis nas empresas (exemplos):
- Uso de sistemas de tratamento e
reaproveitamento da água.
- Uso racional da água e da energia
elétrica.
- Reciclagem do lixo sólido.
- Reutilização de sobras de matéria-prima.
- Criação de projetos educacionais
voltados para a preservação do meio ambiente.
- Adoção de projetos que visem o
desenvolvimento educacional e cultural da comunidade em que a empresa está
inserida.
- Uso de materiais recicláveis para a
confecção de embalagens dos produtos.
- Uso de sacolas biodegradáveis (caso de
supermercados, por exemplo).
- Uso de filtros que retém os poluentes
emitidos em determinadas fases da produção industrial.
- Não descartar esgoto ou resíduos
químicos em rios, córregos ou lagos.
- Não poluir o solo com produtos químicos
ou qualquer outro material poluente.
- Não utilização, em hipótese alguma, de
trabalho infantil, forçado ou escravo.
- Respeito total as leis ambientais do
país.
- Não adotar práticas que visem tirar
vantagens em concorrências públicas. A empresa sustentável não deve aderir, em
hipótese alguma, à esquemas de corrupção. Vale lembrar que recursos públicos
desviados por corruptos significa menos investimentos em áreas essenciais para
a população (saúde, educação, transportes, lazer e etc.).
- Uso nos processos de produção, quando
possível, de fontes de energia limpa e renovável.
- Não utilização de formas de discriminação
(raça, cor, religião, opção sexual e etc.) nos processos de seleção de
funcionários. Uso de formas justas, respeitando os princípios de igualdade de
direitos no processo seletivo.
- Respeito às leis trabalhistas do país,
fazendo o pagamento de forma justa e garantindo todos os direitos dos
trabalhadores.
- Uso de práticas de produção que garantam
a total segurança dos funcionários no ambiente de trabalho.
- Produção de mercadorias e prestação de
serviços que não coloquem em risco a saúde e a segurança física ou psicológica
dos consumidores.
- Uso de contratos com consumidores e
outras empresas que sejam claros, objetivos e justos.
- Fornecimento de um sistema de
atendimento ao consumidor (SAC) eficiente.
- Informar de forma adequada os
consumidores a respeito das características dos produtos que vendem ou dos
serviços que prestam. Além disso, é importante que a empresa oriente seus
consumidores a respeito do descarte das embalagens, produtos com validade
vencida ou que não serão mais utilizados por qualquer outro motivo.
- Adoção, quando for o caso, do sistema de
logística reversa. Este visa evitar que determinados produtos sejam descartados
no meio ambiente. Empresas fabricantes de pneus, pilhas, baterias, medicamente
e outros produtos que possam poluir o meio ambiente devem utilizar este
processo.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) criou um Índice de
Sustentabilidade Empresarial (ISE). É uma importante ferramenta de análise e
comparação das empresas que mantém ações na Bolsa de Valores, visando esclarecer
os investidores sobre como estas corporações estão adotando práticas de
desenvolvimento sustentável e para
atribuir-se um controle maior e transformar essa preocupação num ponto
de apoio ao marketing dessas empresas. O Índice de Sustentabilidade Empresarial;
que acabou se tornando um importante fator para despertar o interesse de
investidores nas ações de empresas que possuem políticas claras de respeito à responsabilidade social de
seus empreendimentos,
produtos e serviços. As empresas que se interessam em adotar o índice devem
responder a um questionário de aproximadamente cento e cinqüenta questões
relacionadas ao meio ambiente, atuação social, governança e seu envolvimento
com a causa do desenvolvimento sustentável.
E já existem trinta e duas empresas vinculadas ao índice cujo escopo e alcance
devem aumentar consideravelmente muito em breve.
Porém, devemos reconhecer que a sustentabilidade empresarial ainda
não é um tema central em muitas empresas. Principalmente em países como o
Brasil e nos países ricos, muitas corporações
associam a idéia da sustentabilidade empresarial a um aumento nos custos de
operação e nos preços de venda; o que provocaria um risco aos seus produtos e a
sua penetração no mercado consumidor. No entanto, aos poucos, essa visão vai
sendo revertida pela conscientização cada vez maior dos consumidores e a real
pressão que esses grupos vêm fazendo sobre o mercado e, conseqüentemente, sobre
as empresas.
Cabe a cada um de nós, como consumidores atentos, elevar o nível de pressão sobre essas empresas teimosas e deixar bem claro que; ou elas mudam sua forma de agir e controlam seus procedimentos produtivos e agem de forma mais sustentável, ou seus produtos acabarão sendo deixados de lado e elas perderão o mercado.
Cabe a cada um de nós, como consumidores atentos, elevar o nível de pressão sobre essas empresas teimosas e deixar bem claro que; ou elas mudam sua forma de agir e controlam seus procedimentos produtivos e agem de forma mais sustentável, ou seus produtos acabarão sendo deixados de lado e elas perderão o mercado.
Mas, para que a sustentabilidade empresarial seja
uma realidade em todo mundo, os consumidores devem se unir e promover uma
grande onda de esclarecimento e de cobrança consciente. Devem fazer os
empresários entenderem que chegou o fim do “lucro pelo lucro” e que, agora,
pensar com responsabilidade e cuidar do mundo que nos cerca é crucial para
nossa própria sobrevivência.
Sustentabilidade Econômica
Sustentabilidade econômica é muito mais do que uma concepção
utópica ou meramente ideológica. Ela foca, em primeiro plano, um empreendimento
que não seja caro e que gere rápidos frutos. Para tanto, é cada vez mais
recorrente a necessidades de medidas estatais ou políticas que seja favorável a
implantação da economia sustentável. A sustentabilidade econômica entra no
âmbito sócio-econômico com o intuito de tornar não somente o futuro mais
próspero, mas também alterar alguns fatores da realidade em que se vive.
A definição de sustentabilidade econômica leva fundamentos básicos
como medidas que visam um desenvolvimento estável, evitando os picos
econômicos, e que leve em consideração uma baixíssima, senão nula taxa de
inflação por ano. Além disso, também contam como fatores essenciais: a boa
gestação de recursos naturais, principalmente no tocante a geração de energia,
usando, para tanto, fontes renováveis em substituição as que não são
renováveis. A sustentabilidade econômica visa tanto o presente, acentuando até
mesmo mudanças não bruscas em todos os setores econômico-industriais, sem
que com isso ocorra uma brusca mudança estrutural. Visando também as gerações
futuras, e nesse ponto interliga-se a medidas de outras abrangências, como por
exemplo, a sustentabilidade
ambiental.
Um grande problema enfrentado para a aplicação dos conceitos da
sustentabilidade econômica no seio das produções comerciais e financeiras dos
países em desenvolvimento são as suas cautelas com as mudanças dos usos
energéticos e com investimentos, que no primeiro momento podem apresentar certo
risco econômico. Entretanto é importante ressaltar que a sustentabilidade
econômica é base de uma sociedade estável e mais justa, além disso, ela
viabiliza o desenvolvimento sustentável.
Com a economia sustentável criam-se oportunidades também de
melhorar todos os outros setores sociais e ambientais. Uma vez que a sociedade
em questão torna-se mais livre da dependência de recursos e aquisições de
outras nações ou de outros blocos econômicos.
Sustentabilidade espacial
Capacidade de suporte do planeta diante do
crescimento desmedido da população e suas conseqüentes características, como a
ocupação irregular do espaço e a migração, entre outros fatores. Alguns autores
referem-se à sustentabilidade espacial como a capacidade de promover o
equilíbrio entre o meio rural e o urbano, a fim de evitar os impactos negativos
da hiperurbanização, priorizando novas formas de civilização, alicerçadas no
uso sustentável de recursos renováveis possíveis e, principalmente, essenciais.
Trata-se da busca por uma configuração
mais equilibrada do espaço geográfico, pois os problemas ambientais são
ocasionados, muitas vezes, por uma distribuição espacial desequilibrada dos
assentamentos humanos e das atividades econômicas. Trabalhar para uma relação
equilibrada entre campo e cidade, promovendo-se a fixação de pessoas na área
rural, inclusive incentivando o retorno de pessoas que migraram para áreas
urbanas à procura de trabalho e qualidade de vida sem os encontrar.
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